A sigla ToF significa Time of Flight, ou tempo de voo em português. Na prática, uma lente com essa tecnologia ajuda no aperfeiçoamento do efeito de profundidade, com o fundo desfocado ou não.
Esse tipo de sensor tem se tornado cada vez mais comum nos celulares topo de linha, e tem a tecnologia parecida com a do Kinect do Xbox. Apesar disso, ele é comumente confundido com o sensor de profundidade que já conhecemos, mas a a realidade é que eles tem grandes diferenças.
Lente de profundidades vs. sensor ToF
Apesar de parecem iguais, a lente de profundidade simples e o sensor ToF não são a mesma coisa. A primeira, utiliza somente variações de luz e profundidade identificadas pela câmera para determinar o desfoque de fundo e efeitos parecidos. Enquanto isso, a ToF emite uma luz infravermelha que reflete no objeto e o identifica com maior precisão.
Dessa forma, o sensor ToF consegue resultados muito melhores e um foco maior também. A luz liberada pela câmera é invisível a olho nu, mas assim que “atinge” o objeto retorna à câmera para que a leitura da fotografia seja feita.
Outro ponto interessante do sensor ToF é seu uso para detecção facial. Ao invés de registrar uma imagem como padrão de leitura, ele detecta um modelo 3D, o que evita que sejam utilizadas fotografias para o desbloqueio do aparelho.
Desvantagens do ToF
O primeiro ponto negativo dos sensores ToF é o preço. Ele costuma ser mais caro do que a lente de profundidade simples, e por isso é mais utilizado em celulares de topo de linha com um conjunto de câmeras mais completo.
Outro ponto negativo do ToF é exatamente o seu uso da luz para identificar imagens. Qualquer outra fonte de luz muito forte ou até mesmo um outro aparelho com sensor ToF podem interferir na leitura que ele faz do ambiente. Em alguns casos essa interferência compromete bastante a qualidade da imagens e até a distorce.
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