Nas últimas semanas, os casos de roubos de celulares têm ficado ainda mais alarmantes. Na maioria das vezes, os assaltantes conseguem acessar contas de bancos em poucos segundos, e fazer transferências absurdas através dos aplicativos.
Mesmo com uma longa investigação, ainda não foi possível descobrir como os criminosos têm conseguido fazer as transações bancárias. No entanto, a principal suspeita é de que eles utilizem senhas fáceis e que normalmente são encontradas no celular da própria vítima. Além disso, os criminosos preferem roubar aparelhos já desbloqueados, tendo acesso muito mais simples a diversos outros aplicativos e a informações no celular.
O que fazer depois de ser assaltado
Caso você tenha sido vítima de um assalto em que levaram o seu aparelho, o ideal é entrar em contato com todos os bancos. Avisar as instituições sobre o roubo o mais rápido possível, ajuda a conseguir a devolução dos valores transferidos, caso seja necessário.
Em seguida, o recomendado é entrar em contato com sua operadora para que o chip vinculado ao seu CPF também seja bloqueado. Por último, acesse todas as suas redes sociais pelo computador, ou por outro aparelho, e retire o acesso do seu celular e altere as senhas.
Como prevenir possíveis golpes
Se você não teve seu aparelho furtado, mas quer saber como proteger seu celular e seus dados o máximo possível, a Empório tem algumas dicas:
Não utilize senhas “óbvias” ou repetidas
Algumas vezes utilizamos senhas que são fáceis de memorizar, como datas de aniversário, ou sequências simples (1234, 1111…), mas são exatamente essas que nos colocam em sério risco. As datas de aniversário, por exemplo, podem ser facilmente encontradas em redes sociais ou em dados do aparelho. Já as outras sequências numéricas simples, acabam sendo testadas pelos assaltantes.
Aqui, o ideal é ter uma senha de números que não seja tão óbvia, mas que você possa memorizar. Além disso, não utilize a mesma sequência para todos os apps, é importante variar.
Desative o Face e Touch ID para apps de bancos
Apesar de ainda não sabermos exatamente como os criminosos conseguem acessar os aplicativos de bancos, é preciso tomar todo cuidado possível. Pensando que esses recursos têm uma chance de serem hackeados, o ideal é definir como padrão para suas transações bancárias a senha numérica. Dessa forma, você tem certeza de que é preciso ter a senha para utilizar sua conta.
Diminua o acesso com o aparelho bloqueado
Em alguns casos, é possível ativar e desativar a internet, ou outros recursos de conexão mesmo com o aparelho bloqueado. Os criminosos podem utilizar a facilidade de acessar esses recursos para colocar o aparelho em modo offline e impedir que ele seja rastreado. O ideal é ir até as configurações do seu celular e limitar o acesso às configurações do dispositivo enquanto ele está bloqueado.
Menos notificações na tela bloqueada
Outro ponto importante são as notificações que mostram o conteúdo das mensagens, mesmo com a tela bloqueada. Como alguns apps precisam de códigos para serem ativados, mesmo com o aparelho bloqueado, os criminosos poderão ter acesso a esse número.
Vá até as configurações, e deixe que somente a notificação apareça na tela bloqueada sem mostrar o conteúdo das mensagens recebidas.
Não guarde fotos de cartões ou documentos
Outra atitude arriscada é manter fotos de seus documentos ou cartões na galeria de fotos. Considerando que seu celular pode ser roubado enquanto está desbloqueado, o acesso às suas imagens é muito simples e rápido. Por isso, evite deixar esse tipo de conteúdo armazenado.
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