700 milhões de usuários do Linkedin tiveram seus dados vazados na última semana. As informações foram colocadas à venda em um fórum online através de um perfil anônimo. Esse já é o segundo vazamento da rede em 2021.
Quais dados foram vazados?
Entre as informações obtidas pelo hacker, estão o nome completo dos usuários, endereço físico, e-mail, histórico de localização, número de telefone, histórico profissional e o nome de usuário em outras redes.
Considerando que a rede tem ao todo 756 milhões de usuários, esse vazamento afetou cerca de 92% da comunidade. Ainda vale lembrar que as informações foram colocadas à venda por US$5.000, e não liberadas diretamente para o público. No entanto, para garantir uma “amostra” do que seria vendido, o hacker disponibilizou os dados de cerca de 1 milhão de usuários.
Como os dados foram coletados?
Segundo informações coletadas pelo portal Restore Privacy, os dados foram obtidos a partir de uma API do próprio Linkedin. Por outro lado, a empresa se posicionou dizendo que algumas informações poderiam ter sido obtidas desta maneira, mas que parte delas provavelmente foi encontrada em outros sites.
Para que as informações podem ser utilizadas?
Com alguns dados como nomes de usuário, e-mail e nome completo é possível hackear algumas contas, roubar a identidade em alguns sites e fazer uma série de outros ataques e fraudes online. Desde que os dados estejam à venda em um fórum aberto, qualquer um poderia comprá-los e usar da maneira que preferir.
É bem difícil evitar ou prever ataques deste tipo, mas para usuários comuns é possível limitar o acesso das redes às suas informações. Você pode conferir quais informações nestes sites realmente precisam estar ali, e quais poderiam ser excluídas da plataforma, por exemplo.
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