Os celulares dobráveis começaram a chegar ao mercado no ano passado com o Galaxy Fold. A partir daí já tivemos várias outras tentativas de lançar um aparelho que seja realmente prático e acessível. Mas porque esses modelos ainda não conseguem ter uma boa durabilidade, e além disso, não tem bons resultados?
Como são feitas as telas dobráveis
A verdade é que as telas dobráveis já existem há algum tempo nos aparelhos. Os modelos com display infinito nada mais são que uma tela desse tipo, mas aplicada numa superfície que não é móvel. Para que a tela consiga preencher a frente e laterais dos aparelhos é necessário que ela já seja um pouco mais flexível do que as versões comuns que são planas.
Na maioria dos casos, ou pelo menos em todos os modelos lançados até hoje, esses displays são do tipo OLED. Essa tecnologia já é conhecida por garantir que as telas sejam mais econômicas, finas e com qualidade de imagem maior. Mas além de ter uma boa flexibilidade, as telas precisam ser resistentes às diversas dobras conforme o aparelho é utilizado.
No entanto, uma das grandes dificuldades dos celulares dobráveis pode nem ser o display. A tela dos aparelhos dobráveis é feita de polímero, um material que se aproxima do plástico e é mais flexível em comparação ao vidro. Por isso, é necessário “apenas” garantir que ela suporta ser dobrada diversas vezes sem sofrer danos. Mas além disso, o aparelho conta com diversos outros componentes que não são flexíveis.
É necessário pensar na segurança da bateria, já que ela oferece riscos caso seja danificada, uma carcaça resistente às dobras também precisa estar no celular, e sem contar os diversos componentes internos que são muito frágeis. Então, mesmo que a tela seja um dos componentes que apresenta mais problemas aparentes, ainda há várias outras questões internas que precisam ser resolvidas.
Casos que deram problema
Falando sobre o Fold, da Samsung, e também do Motorola Razr 2019, podemos confirmar que os celulares dobráveis ainda não estão perfeitos. Esses 2 aparelhos causaram diversos problemas aos usuários. A tela marcada, o desencaixe do conjunto inteiro, e até a quebra do próprio display foram relatados, mostrando que ainda há muito o que descobrir sobre essa tecnologia.
Alguns aparelhos tem a proposta de ficar maior quase como um tablet, enquanto outros servem para ser mais compactos quando fechados, no entanto é necessário sempre lembrar que eles estão numa fase experimental. Assim como no início dos smartphones, eles ainda precisam de ajustes até alcançarem uma versão prática e acessível.
O que você acha sobre os smartphones dobráveis? Será que eles vão se aprimorar e tomar conta do nosso dia-a-dia, ou se tornar só mais uma moda passageira? Conta pra gente nos comentários.
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